Álvaro Siza Vieira concebeu, contíguo ao mosteiro, um edifício que procura sublinhar e dar visibilidade à importância que ao longo dos tempos este possuiu no apoio aos peregrinos no Caminho Português de Santiago. Espaço de introspeção, com um pátio exterior e uma área coberta mais reservada, este é um espaço ecuménico onde, na tradição e pioneirismo góticos de Leça do Balio, a luz tem um relevante papel ao longo do dia.
A estátua o “Caminhante” vem recordar a missão deste espaço enquanto apelo à viagem, sublinhando esse incessante percurso e busca que faz de todos nós, ao longo da vida, permanentes caminhantes. Localizada no pátio exterior do edifício-escultura, também concebido por Siza, ela lembra que, antes ou mais do que um percurso físico até Compostela, esta é uma viagem de introspeção e de renovação que se pode concretizar, também, no contíguo jardim filosófico.